Musica

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Alma

Digo o teu nome com a ponta de uma caneta preta perante um caderno verde, digo a tua dignidade de ser, com artérias ceifadas de amor. Nas minhas raízes está a tua eterna mão a tocar-me no ombro e a dizeres o que aos meus tontos ouvidos encanta, digo como sempre diria, que daria a vida por ti ou por qualquer outra pessoa se o momento assim o proporcionasse, mas principalmente a ti porque és tu e não sou eu, porque és a arvore, e eu não passo do pássaro , porque és tudo e eu sou nada. Porque em ti encontro o que um dia eu perdi. Porque és uma pessoa , e eu sou apenas uma sombra, porque és Ana porque és Ramos.

E ainda hoje és um caderno verde, onde falo contigo, onde estou eu.

2 comentários:

  1. Foi a coisa mais pura, mais linda e mais fascinante que alguma vez li. Obrigada por seres a minha melhor amiga não hoje, mas sempre.

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  2. É oficial, PAULO BENTO is in the house!
    AMO-TE!

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